Nova crise? Hora boa de comprar ações.

Vivemos mais uma vez a expectativa de nova crise econômica. Aliás, nem podemos dizer nova crise, mas na verdade é a continuação da crise que começou em 2008. O problema é que nos últimos dias o mercado acionário teve quedas mais acentuadas graças a turbulência econômica dos States. Primeiro com aquele papo de calote e agora com o seu rating rebaixado, o que fez com que as bolsas do mundo inteiro desabassem.

Considero que esse rebaixamento do rating  pela agência Standart & Poor's foi um exagero e até mesmo uma irresponsabilidade. Ou será um golpe para que alguns lucrem alguns milhões? Quem saberá?

As pessoas perguntam-me o que fazer nesse momento. Será que está no momento de sair da bolsa ou de entrar na bolsa? O cenário ainda é incerto e novas baixas não estão descartadas. Só neste ano, o índice Ibovespa já caiu mais de 26%. Então, vemos uma boa oportunidade de entrada. As principais blue chips também cairam muito. Petrobrás ( PETR4) nesse ano já caiu mais de 27% e Vale ( VALE5) mais de 21%. Mas pode cair mais? Claro que sim.

Sempre é bom lembrar que o investimento em renda variável deve ter como horizonte o longo prazo. E no longo prazo, a bolsa tem se mostrado um investimento mais rentável que poupança ou renda fixa. Para quem está na bolsa, o mais recomendável é aguardar para recuperar quando a bolsa voltar a subir. Quem está fora, considero que o melhor a fazer é ir entrando aos poucos, aproveitando as quedas para comprar ativos mais baratos. Para quem não entende muito e não tem tempo de acompanhar o mercado, o melhor é colocar na mão de quem entende. Para isso, as instituições financeiras oferecem vários fundos de ações.

Investir neste momento é saudável para quem olha a bolsa como investimento de médio e longo prazo. As medidas que estão sendo tomadas agora irão sanear a economia e em algum momento as bolsas irão se recuperar. E o melhor momento de comprar ações é quando os preços estão baixos. Mas antes de sair investindo na bolsa é melhor checar o seu perfil de investidor e agora, as instituições financeiras são obrigadas a fazer isso.