terça-feira, 7 de junho de 2011

Simuladores de investimentos em ações.


Uma das máximas do mercado diz que uma das maneiras mais eficiente de aprender a se dar bem com ações é perdendo dinheiro. É um aprendizado duro e dolorido. Afinal, se entramos no mercado é para ganhar. Perder faz parte e serve como lição. O mercado é um professor exigente e muito caro.

A alternativa para quem quer aprender e adquirir experiência com o mercado de renda variável são os sites que oferecem a simulação de negociação no mercado. Existem alguns que inclusive premiam os investidores que têm as melhores performances. No site da BOVESPA tem indicação de simuladores, inclusive um da própria instituição.

Além do simulador BOVESPA, eu conheço um do folhainvet (www.folhainvest.com.br) e uolinvest (http://uolinvest.economia.uol.com.br/). Todos são totalmente gratuitos, bastando apenas fazer um cadastro para participar. A plataforma é igual à de um home broker e uma corretora. Você pode comprar e vender ações e acompanhar sua carteira como se fosse de verdade. E se investir mal só vai perder dinheiro fictício. Porém as cotações, cobrança de corretagem e tudo mais, funciona como se fosse de verdade. Muito bom para treinar.

Além disso, quero indicar também no site da BOVESPA (http://www.bmfbovespa.com.b) a área educacional. Lá tem tudo que você precisa saber para começar a investir em ações.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

OPÇÕES, UMA EXPLICAÇÃO BÍBLICA.

Opções são derivativos que causam certa confusão na cabeça dos neófitos. Tem uma história bíblica que serve como exemplo para explicar como funciona o mercado de opções. Dos cerca de uma dúzia de livros que li sobre o assunto, uns quatro ou cinco citavam essa história. Fora os cursos de opções e investimentos onde pude ouvi-la.

Uma opção de compra é um direito de adquirir um bem, não uma obrigação. Vejam bem, a história diz que Jacob trabalhou por 7 anos para Laban, adquirindo assim, o direito de se casar com sua filha Raquel. Fazendo a analogia com as opções, Jacob comprou uma “opção de compra” de Laban pagando um “prêmio” de sete anos de trabalho, adquirindo o direito e não a obrigação, de se casar com a Raquel.

Ao final dos 7 anos, poderia acontecer de Jacob náo querer exercer seu direito. Sabe-lá se Raquel deixou de ser interessante? Então, o especulador Jacob vai ter perdido o prêmio pago, seus 7 anos de trabalho.

Assim também acontece com a opção de compra. Eu compro o direito de, em determinada data, comprar um ativo por um preço fixado hoje. Suponha que você quer pagar por uma saca de café o valor de 500 reais daqui a 3 meses. Então você paga um prêmio para garantir o direito de comprar por esse preço. O valor do prêmio é estipulado seguindo variáveis como tempo, taxa de juros, especulaçóes e movimentos do mercado. Se no vencimento do prazo a saca de café estiver valendo 600 reais, você exercerá o direito de comprar por 500 e terá um lucro descontando o prêmio pago. Se o café estiver valendo 400 reais então não faz sentido exercer o direito de pagar 500 se você pode comprar mais barato.  Você perderá o prêmio. O seu custo pela saca vai ser 400 mais o prêmio pago.

Deu prá entender?  Em outros posts escreverei mais sobre opções. Lembrando que existe também a opção de venda. Onde eu compro o direito de vender por um determinado preço. Fácil não?